ELEIÇÕES 2026: Polêmica declaração e as possíveis escolhas do governador

Orleans, governador Brandão e prefeito Roberto Costa.

Presidente da República (e vice) à parte, nas eleições do próximo ano os maranhenses terão a chance de escolher um novo governador (Brandão já foi reeleito e não poderá pleitear o terceiro mandato), dois senadores (para as vagas de Weverton e Eliziane Gama), além de reformular a bancada do estado na Câmara Federal, e ainda definir seus representantes na Assembleia Legislativa.

Contudo, o que tem pautado o jornalismo local especializado no assunto é a definição do próprio  Carlos Brandão (PSB) sobre quem indicará como candidato cabeça de chapa do grupo governista na disputa pelo comando do Palácio dos Leões, e, principalmente, se ele optará em permanecer no cargo até o final do mandato, abrindo mão de concorrer ao Senado.

Enquanto não crava nenhuma decisão, Brandão mantém viva todas as possibilidades e interpretações, inclusive, a que distinguir-se do pensamento da maioria, no caso, apoiar ao governo o nome do seu vice, Felipe Camarão (PT). Sobre o tema, o atual chefe do executivo estadual fez uma declaração polêmica ao discursar no último domingo (4), em evento público no município de Bacabal, ao lado da dupla Orleans Brandão, secretário de Estado de Assuntos Municipalistas (Seam), e Roberto Costa, prefeito e presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM). Aliada de primeira hora do governador, a deputada Iracema Vale, presidente da Assembleia Legislativa, também estava presente.

Em trecho da sua fala, Brandão disse: “Não adianta entregar o governo para quem vai perseguir nossos aliados, para quem”. Horas depois, a declaração já repercutia em todo o estado e, na nossa capital, foi tida como uma insinuação direta a Camarão, porém, não se sabe ao certo a quem Brandão se referia. Já o vice-governador preferiu não vestir a carapuça e muito menos comentar qualquer coisa sobre o assunto.

Bacabal 

Mas, no entanto, há quem diga que o município escolhido pelo governador para fazer tal declaração não foi fruto do acaso, pois vale novamente lembrar que ao lado dele estavam o sobrinho Orleans Brandão e Roberto Costa, ambos do MDB. O primeiro considerado da preferência do governador para sucede-lo, e o segundo há muito tempo cogitado como uma alternativa para a candidatura a vice-governador.

O certo é que, por enquanto, as avaliações que partem de todas as direções se baseiam em meras conjecturas.

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