Há menos de três meses no comando do município, o prefeito de Bacabal, Roberto Costa (MDB), tem caracterizado sua gestão pela austeridade, disciplina rigorosa e dureza no trato com questões polêmicas que recaem negativamente sobre os ombros da população. Para quem está atento aos acontecimentos, ele já dava sinais disso deste o início do mandato. Em 28 de janeiro, omaranhense publicou que à frente do poder executivo bacabalense, Roberto estava buscado implementar sua metodologia de trabalho, tomando medidas que, por fugirem dos padrões, estavam sendo incompreendidas ou questionadas, ao mesmo tempo em que outra parte dessas pessoas o exaltava justamente por entender que se fazia necessário um choque de gestão buscando atender demandas sociais e superar a burocracia tão comum na administração pública.
Como o próprio Roberto explicou, a priori, vários critérios estavam sendo levados em conta na hora de nomear os integrantes da sua equipe de governo, pois, no entendimento dele, refletem diretamente na qualidade dos serviços ofertados à população.
Em uma conversa rápida e informal com omaranhense, na época, o prefeito destacou que, na saúde, o objetivo é de antemão humanizar o atendimento nas unidades geridas pelo município, associando a isso a obrigatoriedade do registro de ponto eletrônico, no Hospital Geral (o Socorrão) e Materno Infantil, que se aplicará a todos os colaboradores dessas respectivas casas de saúde, independentemente da função exercida. Isso inclui médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, recepcionistas, administrativos, entre outros.
Porém, devido a demora nos trabalhos de reforma do materno que só começaram a avançar por determinação do novo prefeito, o ponto eletrônico ainda não está em uso. Um sistema informatizado de agendamento de consultas também está sendo avaliado para que as pessoas não precisem ficar esperando na fila ou se deslocarem até o Centro de Especialidades Dr. Coelho Dias apenas para marcar uma consulta.
Gabinete
Outro diferencial nesse início de gestão, é o fato de termos de volta um prefeito atendendo no gabinete da sede oficial do município, algo que não víamos há muitos anos. Alguns antecessores de Roberto Costa despachavam na sala da própria residência ou no terreiro das suas fazendas.
Equiparação salarial
Uma situação abordada pelo prefeito com omaranhense foi sobre a equipe técnica que tratou da transição de governo e identificou a disparidade nos valores dos salários de pessoas que desempenhavam a mesma função no quadro de funcionários da prefeitura. Segundo Roberto, ao tomar conhecimento, de imediato, determinou a equiparação, desfazendo o que considerou ser injustificável.
Tomógrafo e escala de plantões
Retornando ao setor da saúde, nesta quarta -feira (26) veio à tona um segundo trecho da declaração do novo prefeito revelando que médico do Hospital Geral de Bacabal (HGB) havia induzido uma paciente a procurar clínica particular para fazer exame de imagem mesmo tendo um tomógrafo na unidade municipal que ele a atendeu.
Acúmulo de plantões médicos
Na segunda parte da sua fala o prefeito faz referências sobre uma gestante e o esposo dela flagrados por ele na recepção do materno aguardando atendimento há horas e horas. Ao procurar saber a razão, Roberto foi informado que o médico de plantão não estava presente com a justificativa que estaria em outros dois plantões.
Surpreendendo mais uma vez, Roberto notificou o Ministério Público do Maranhão do fato e pediu publicamente à promotora Klicia Menezes que solicitasse às direções dos três hospitais de Bacabal, sendo municipal ou do estado, as escalas de plantões dos médicos, remunerados e bem remunerados com dinheiro suado do contribuinte, porque, segundo Roberto Costa, quem acaba sofrendo as consequências são as pessoas que só têm o atendimento público como alternativa quando precisam de socorro. Assista abaixo.
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