Essa não é a primeira vez que o grupo apoiado pelo atual prefeito Dr. Júnior burla a legislação com o intuito de enganar a opinião pública. Há menos de uma semana a residência do gestor municipal foi alvo de uma operação de busca e apreensão realizada por agentes da Polícia Civil por determinação da Justiça Eleitoral. Servidores públicos da prefeitura também denunciam sofrer assédio moral por se recusarem a votar em Dico Salazar, outros alegam que são obrigados a deixarem seus postos de trabalho em pleno horário de expediente para participarem de eventos relacionados à campanha política do candidato do prefeito.
Numa dessas ocasiões, um morador de posse do seu aparelho celular registrou uma umidade de saúde do município sem atendimento justamente no horário que acontecia uma reunião na casa de Dico Salazar.
Temor da prisão
Envolvido até o pescoço com atos de corrupção descobertos em sua gestão, Dr. Júnior teme perder a eleição e ter que responder pelos seus crimes sem ter à disposição a estrutura financeira e jurídica da prefeitura , pois vale lembrar que, em abril desse ano, a sede do município e endereços de parentes e pessoas ligadas políticamente ao prefeito foram alvos da “Operação Spectrum”, do Gaeco, resultando no bloqueio de quase meio milhão de reais com o objetivo de ressarcir os cofres públicos, além da apreensão de documentos, equipamentos eletrônicos, armas, munições, veículos, cheques e dinheiro em espécie.
Apesar de fazer quase seis meses, Dr. Júnior nunca se pronunciou sobre o caso, o que sugere que ele admitiu a culpa.
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