A disputa pelo comando da prefeitura de Bacabal está polarizada entre Roberto Costa, do MDB, e o empresário Marcos Miranda, do União Brasil. A candidatura do emedebista une todas as forças expressivas da classe política local e do estado, a exemplo do prefeito Edvan Brandão, do governador Carlos Brandão e da deputada Iracema Vale, presidente da Assembleia Legislativa.
Roberto Costa, desde a pré -campanha, lidera com folga todas as pesquisas de intenção de voto. Marcos, que aparece em segundo lugar, tem se valido da fortuna acumulada ao longo dos anos em que foi prefeito para cooptar adeptos.
Na disputa também estão Plínio Oliveira, do Novo, e Jansen Penha, do Mobiliza, ambos com poderio econômico bem aquém dos outros dois concorrentes citados acima.
Plínio, tem como principal aliado o ex-candidato a governador Lahesio Bomfim. Jansen, por outro lado, resolveu topar o desafio apostando apenas que suas boas intenções e objetivos seriam suficientes para juntar um grupo de pessoas capaz de resistir às investidas que porventura pudessem surgir ao longo da caminhada. Se enganou!
Quem teve interesse de colocar à prova os reais interesses de parte daqueles que integram o Mobiliza, não precisou de muito esforço para desmascara-los, como ficou comprovado no último fim de semana quando pelo menos quatro candidatos a vereador anunciaram estarem abandonando o projeto do partido para irem se agasalhar no ninho do ficha suja Marcos Miranda, que teve a candidatura a prefeito impugnada pelo Ministério Público Eleitoral tomando como base 67 condenações por irregularidades na aplicação de recursos públicos.
Apesar do duro golpe, Jansen Penha segue tocando a campanha, convicto que ainda há espaço para quem pretende fazer política com seriedade e não de maneira interesseira, visando tão somente vantagens financeiras e pessoais.
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