Coronel Saruê, personagem interpretado pelo ator Antônio Fagundes (foto), e que se assemelha a líder político da reunião de Bacabal. |
Campanha eleitoral é período em que tudo acontece e, como dizem por ai, tempo de vaca desconhecer bezerro. Dos próprios políticos aos assessores e apoiadores, ninguém considera ninguém, mesmo se for irmão. Cospe no prato que comeu e trai a quem fez juras de amor. O que fala mais alto é o famigerado dinheiro. Cada qual tem um valor e um modo de agir, muda de discurso.
A zorra é tamanha que tem gente que aposta tudo confiando apenas no poder desse tipo de convencimento, é o exemplo de um rico empresário e fazendeiro da região de Bacabal, a 254 km da capital São Luís, que do dia pra noite resolveu aportar no município incorporando um daqueles coronéis das antigas, latifundiários que exerciam o domínio político no interior Brasil afora e coagiam os subordinados a votarem em seus candidatos, mantendo-se, dessa forma, no poder.
O dito Saruê é disposto a tudo e até transforma a varanda da fazenda em ponto para acertos, negociatas. A fama de endinheirado serve como chamariz, mas, na prática, a palavra dada não é cumprida. Depois do acordo fechado e tornado público, o sujeito que caiu na lábia não tem mais como fazer o caminho de volta e, pior, fica no prejuízo moral e financeiro. Até aqui, há pelo menos seis desiludidos e outros seis ainda esperançosos que o pix vai cair na conta.
Eu, pago pra ver!
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