A frase "toda unanimidade é burra" sugere que a falta de pensamento crítico e a adesão automática a uma opinião coletiva podem levar à ignorância. O título de cidadania, honraria concedida pela Câmara de Vereadores a pessoas que não nasceram em Bacabal, mas prestaram serviços relevantes ao município, reconhece a contribuição do homenageado para a sociedade local, sendo concedido por meio de um decreto legislativo.
Na atual legislatura, até que menos, mas, em umas para trás, a outorga era algo corriqueiro, além do comum, e em muitas dessas vezes não havia a preocupação com critérios que, de fato, a justificasse, estando mais para massagem de ego. Ainda assim, na maioria das vezes, o decreto legislativo era aprovado por unanimidade, porém, nesta quarta-feira (29) houve quem destoasse.
De autoria do vereador Alberto Sobrinho (PSB), o decreto legislativo que concedeu o título de cidadania ao marqueteiro ludovicense Fábio Henrique Aguiar Nunes, o popular Fabão, foi rejeitado pelo vereador Romário Alves (União Brasil).
Sujeito "boa praça", Fabão passou a ser uma figurinha carimbada no movimento político bacabalense ao ser contratado para criar, a princípio, o marketing político, em 2012, do então candidato a prefeito José Alberto Veloso, que venceu a eleição favorecido pelo fato da Justiça Eleitoral ter negado o registro de candidatura a Zé Vieira.
Com o pecuarista no cargo, Fabão planejou as estratégias da gestão considerada até hoje a mais desastrosa, tanto, que, Zé Alberto se viu obrigado a desistir de concorrer à reeleição.
Fabão, que, durante todo esse tempo jamais fixou residência em Bacabal, ainda prestou seus serviços profissionais remunerados ao ex-prefeito Edvan Brandão e a outros políticos, nada que possa se considerar em prol da coletividade.
EM TEMPO: O vereador autor do decreto é sobrinho do ex-prefeito Zé Alberto.
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