No último fim de semana uma discussão levantada nas redes sociais ganhou contornos desnecessários, pois não refletem algo que justifique tanto barulho. Um grupo de atletas amadores se reuniu em um campo de futebol há décadas utilizado por eles, mas, que, no entanto, está localizado em uma área de terreno pertencente ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE, autarquia municipal, que, por sua vez, foi autorizada pela Prefeitura de Bacabal, a fazer a doação da mesma ao Governo do Estado para a construção de uma maternidade regional.
A área, que na realidade compreende a um enorme quarteirão localizado no centro do município, abriga ainda, além do campo de futebol, parte do sistema de abastecimento de água e a sede recreativa da associação dos servidores do SAAE, e, desde a gestão do ex-prefeito José Alberto Veloso, vem sendo desmembrado com a anuência do poder legislativo para atender interesse público e social.
Os prefeitos que sucederam Veloso sancionaram leis semelhantes em que também autorizam o SAAE a doar partes do referido terreno. Por exemplo, é previsto para a mesma área a construção do Centro Comunitário Esportivo, iniciativa que busca ampliar o acesso da população a espaços esportivos, de lazer e convivência, isso, no âmbito da segunda etapa do novo Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, do Governo Federal.
O espaço contará com infraestrutura completa, incluindo campo de futebol society, quadra de basquete, pista de caminhada, parquinho infantil e iluminação moderna. Além disso, terá mobiliário público projetado para fortalecer os laços comunitários e incentivar uma vida mais ativa e saudável.
Há ainda programado para o local a construção de uma Unidade Básica de Saúde - UBS; do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CRAS), que oferece serviços de proteção social básica a famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade ou risco social; e do Centro Especializado de Reabilitação, voltado à atenção ambulatorial especializada que realiza diagnóstico, tratamento, reabilitação, habilitação, concessão, adaptação e manutenção de tecnologia assistiva.
EM TEMPO: As referidas doações serão revogadas caso os beneficiários deixem de dar início à execução das obras de engenharia civil no prazo de dois anos.
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