No último dia 10 de abril, quando esteve fiscalizando a obra de reforma da Uef Alice Mendes, no bairro São Lucas, que atende em torno de seisssentos alunos do ensino fundamental, o prefeito Roberto Costa (MDB) identificou de cara inúmeras falhas e, de imediato, determinou que fossem corrigidas. Naquela oportunidade, diante do que viu, chegou a convocar os pais de alunos para uma reunião no dia seguinte, quando, ao usar a palavra, classificou a obra de "meia-boca", significando dizer que na concepção dele a ação estava sendo feita às pressas, sem nenhum cuidado.
Além de exigir as correções, de comum acordo com os pais de alunos, na reunião ficou definido que as aulas retomariam no próximo mês de maio. "Uma escola parada há quase um ano para reforma, que ainda não oferece a dignidade necessária, deixando quase 600 crianças sem o direito à educação, é um verdadeiro descaso. Isso é inaceitável. Situações como essa não serão mais toleradas em nossa cidade. A educação precisa ser tratada com respeito, seriedade e compromisso com o futuro", disse.
A preocupação maior agora é que haja casos semelhantes, já que outras unidades de ensino também passam por reforma desde o ano passado.
Desabamento
Dias após, mais precisamente na sexta-feira santa, outro fato relacionado às obras de reforma iniciadas na gestão anterior acusou preocupação ao novo prefeito, desta vez, na Unidade de Ensino Integrado Mãe Firmina, no bairro Alto Bandeirante. O telhado de uma das salas de aula desabou e só não causou vítimas devido ser feriado e a escola está vazia. Comunicado do ocorrido, Roberto se deslocou até o local e, novamente, imputou a responsabilidade à empresa contratada para promover a obra.
"A Creche Mãe Firmina foi interditada por completo como uma das primeiras medidas adotadas após o desabamento. Nossa equipe técnica está atuando até segunda-feira (21) teremos todo o levantamento da estrutura finalizado. A empresa responsável pela última reforma será responsabilizada. Vamos seguir com firmeza, transparência e total compromisso com a segurança das nossas crianças", frisou.
Terminal rodoviário
Uma situação parecida até então era usada pela oposição para atacar a atual gestão, falo do terminal rodoviário, inaugurado no finalzinho do governo Edvan Brandão, mas, que, apresentou problemas de infiltrações no telhado, impedindo até hoje seu funcionamento.
Ciente do perigo, Roberto preferiu manter o terminal fechado e cobrar da construtora que corrija as falhas para, enfim, a população possa usufruir do benefício, comprovando que o prefeito sempre soube o que está fazendo e, até por isso, não tem cedido as chantagens dos opositores e críticos que reclamam da firmeza das suas medidas de governo.
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