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| Candidato a prefeito Plínio Oliveira e Lahesio Bonfim. |
A polarização que permeia a política nacional, dividindo o país praticamente entre os que se dizem de esquerda, na sua maioria apoiadores do presidente Lula, e os que se apresentam como de direita, quase todos bolsonaristas, como são chamados os ferrenhos defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro, passou a ter efeito em disputas regionais, nos estados e municípios.
Na eleição para governador do Maranhão em 2022, o candidato Lahesio Bonfim, do Partido Social Cristão, tido na disputa como mero azarão, manteve um discurso alinhado à direita, e não deu outra: contabilizados os votos, Lahesio atropelou Weverton Rocha, do PDT, que reunia em torno do nome dele uma estrutura econômica gigantesca e apoiadores com grandes redutos políticos, a exemplo de deputados estaduais, deputados federais e um conjunto de prefeitos e vereadores.
Os 714.352 (20,71%) votos obtidos por Lahesio não impediram a reeleição de Carlos Brandão, do PSB, ainda no primeiro turno, porém, deixaram um recado claro: o conceito geral de enquadramento de ideologias e partidos está mais firme do que nunca. Por isso, mesmo levando em consideração que, em Bacabal, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, teve 64,48% dos votos para presidente (33.396 votos), enquanto Jair Bolsonaro foi a escolha de 31,06% dos eleitores (16.084 votos), Plínio Oliveira, candidato a prefeito pelo Partido Novo, aposta que também pode surfar nessa onda, se beneficiando do fato do próprio Lahesio Bonfim ser seu principal aliado, tendo inclusive participado da convenção realizada neste sábado (20) na AABB. As dependências do clube social receberam um ótimo público, deixando o principal nome da oposição com as barbas de molho e preocupado em passar pelo mesmo constrangimento de Weverton Rocha.
Em tempo: Partidos e federações têm prazo até 5 de agosto para escolha de candidatos.
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