A próxima terça-feira, 1º de abril, é o Dia da Mentira. Neste mês também se comemora o aniversário de Bacabal, a Princesa do Mearim, e é quando os oportunistas de plantão aproveitam-se para repetir as mesmas ladainhas de todos os anos: Bacabal, a cidade do já teve... usina de arroz, clubes sociais Vanguard, Icaraí e Canecão; o Beco da Bosta, escolas essas e aquelas e até dois cinemas, como se o município fosse obrigado a viver parado no tempo, como se ainda estivéssemos nas décadas de 1960 e 1970.
Talvez alguns desses pessimistas nem queiram recordar que, de Jorge José de Mendonça (nosso primeiro prefeito) para cá outros e outros gestores sentaram na principal cadeira do Palácio das Bacabas, sede do executivo, e deram suas contribuições para o desenvolvimento do município, se, assim não fosse, ainda estaríamos utilizando o campo de aviação, tendo só a bodega de Zé Longar para fazer a feira, o "Preto Oito" como área de entretenimento, a escolinha da professora Alice Mendes para nossos filhos cursarem o ensinou fundamental enquanto os filhos dos médicos, políticos e fazendeiros ricos eram os únicos a frequentarem faculdade, na capital ou até fora do estado.
Os agourentos não sabem, mas Bacabal dispõe de instituições de ensino superior com curso de medicina, tem pelo menos cinco emissoras de televisão e não só a Rádio Jainara.
Temos três hospitais públicos e incontáveis clínicas médicas que absorvem as demandas de toda a região, o Terminal Rodoviário, que será inaugurado em breve, é um dos mais belos e modernos do interior, mas, talvez, haja quem prefira esperar na cabeça da ponte do Río Mearim por um pau de arara como condução.
Para mim basta...
Que no próximo dia 17 de abril os que nada fazem, só torcem contra o município, guardem a língua na boca e dêem uma pausa nessa idiotice de "Bacabal, a terra do já teve...", pois até São Paulo, Paris e Londres também tiveram algo que hoje não têm mais.
Parabéns Bacabal de ontem, de hoje, e de sempre. Há no Brasil pelo menos outras cinco mil e tantas cidades, e, como dizia minha avó: a porta da rua é a serventia da casa, ninguém é obrigado a visitar ou permanecer.
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