De acordo com o Núcleo de Comunicação do Fórum de São Luís, o 1º Tribunal do Júri da capital condenou, a 24 anos e seis meses de reclusão, Aldeni Barboza de Barros, pelo assassinato do empresário da construção civil, Wesllembergny dos Santos Martins, de 26 anis de idade, crime ocorrido no dia 13 de outubro de 2015, por volta das 9h30, no conjunto Planalto Anil, quando a vítima encontrava-se em seu local de trabalho. Após o julgamento, nessa terça-feira (09), no Fórum Des. Sarney Costa (Calhau), o réu foi levado de volta para o presídio no estado do Ceará, onde cumpre pena por outros crimes.
Segundo a denúncia do Ministério Público,
Aldeni Barboza de Barros, na companhia de um indivíduo não identificado,
assassinou Wesllembergny dos Santos Martins, mediante disparos com arma de
fogo. Ele foi condenado por homicídio qualificado por motivo
torpe e uso de recursos que dificultaram a defesa da
vítima.
Conforme consta na sentença condenatória, o
crime teria sido motivado por desavenças comerciais e ocorreu em
plena luz do dia, em horário de grande aglomeração de
pessoas e próximo a uma instituição escolar. “O acusado,
em companhia de uma terceira pessoa, disfarçado com trajes
característicos de funcionários de uma empresa de limpeza urbana, alvejou a
vítima com cinco disparos de arma de fogo.
Acusado no banco dos réus. |
O juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do
Júri, Gilberto de Moura Lima, que presidiu a sessão do júri, decretou a prisão
preventiva do réu. O magistrado também condenou o
acusado a pagar as custas do processo. Consta na sentença
que Aldeni Barboza de Barros não é mais primário para os seus
efeitos legais, tendo em vista já ter sido processado e condenado
pela Justiça Federal e Justiça Estadual do Ceará.
Durante o julgamento, que começou por volta
das 8h30 e só terminou às 20h, o acusado negou a autoria do crime. Foram
ouvidas quatro testemunhas arroladas pelas partes. Acompanharam a sessão também
os pais da vítima. Atuou na acusação o promotor de Justiça Rodolfo Soares dos
Reis.
Os advogados do réu, José Berilo de Freitas e Adriano Wagner Cunha, recorreram da sentença condenatória e os autos foram remetidos ao Tribunal de Justiça do Maranhão, tendo em vista que a defesa manifestou interesse em apresentar as razões em segunda instância.
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