Integrantes da oposição voltam a desdenhar do 'poder de fogo' de Marcos Miranda em Bacabal

Depois de não limpar sua barra nos tribunais e, assim, permanecer com a ficha suja, como também fracassar na tentativa de emplacar o filho como vice na chapa majoritária do grupo liderado pelo prefeito de Bacabal, o empresário Marcos Miranda se dedica agora a montar uma lista de pré -candidatos a vereador que possam servir de escada para os três nomes que ele verdadeiramente pretende investir pesado financeiramente para eleger: a sobrinha Danielly Miranda (ex-diretora da Ciretran), Romário Alves (Youtuber) e Coronel Egídio (ex-vereador).

As "buchas de canhão" que serão usadas e, se necessário, sacrificadas, foram convocadas na quinta-feira (21) para uma  reunião que ocorreu ao lado do curral de uma fazenda no município de Bom Lugar. Da roda de debate participaram ainda Feitosa e Maurício Silva, vereadores que pleiteiam a reeleição. Mas, ao que tudo parece, a conversa bonita de Marcos Miranda não empolgou muita gente, as redes sociais foram um termômetro. É, que, pelo menos dois adeptos do ex-prefeito de Bom Lugar teceram criticas à organização do encontro e, principalmente, ao potencial daquelas pseudos lideranças junto ao eleitorado bacabalense.

Aliado político e prestador de serviços a Marcos Miranda há muitos anos, o locutor Marinho Silva fez um comentário breve sobre a impressão dele da reunião. "Meu Deus! De forte aí só o...".

Ânsia de vômito

Já o ex-candidato a vereador Antônio Polêmico sequer teve paciência de esperar o início da reunião e, ao chegar de volta a Bacabal, explicou o motivo. "Me deparei com um tal de Rongey, Feitosa e um tal de Mauricinho. Na mesma hora voltei para a estrada para pegar um mototaxi. Demorou, eu fiquei no sol quente,  e peguei uma carona. Nunca mais eu vou naquela fazenda, é só gente falsa, me deu ânsia de vômito", desabafou.

Junto com os áudios, uma foto  de Antônio Polêmico no local também circulou em grupos de Whatsapp. Nela ele aparece usando o celular sentado em uma cadeira de madeira.

Só pilant***

Essa insatisfação com o grupo de Marcos Miranda não é de agora. No ano passado, o mecânico Paulo César, conhecido como Paulinho Cascaria, foi o primeiro a ter coragem de expor publicamente isso. O assunto rendeu bate-boca, ameaças e retaliações, mas, era o prenúncio do fiasco que assistimos agora.

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